O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou ontem (4) que a China autorizou 17 frigoríficos brasileiros a exportar para o país asiático. Desse total, cinco são de carne bovina, oito de aves e quatro de suínas. As empresas estão distribuídas em cinco estados. Em Santa Catarina são duas plantas de abates de suínos. Em São Paulo estão três de bovinos e um de aves; em Minas Gerais, dois de bovinos e dois de aves, no Rio Grande do Sul dois de aves e dois de suínos, no Paraná, três de aves.
Segundo o ministério, com as novas habilitações, haverá um aumento de US$ 340 milhões nos embarques de carnes para o mercado chinês. O órgão informou ainda que o início efetivo das vendas depende agora de negociação entre os frigoríficos e os importadores chineses. As exportações de carne bovina do Brasil para a China foram retomadas no ano passado, com a suspensão, em maio, de um embargo do país asiático ao Brasil que durava desde 2012.
Em novembro de 2015, em missão à China, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e o ministro da Administração-Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (Aqsiq) daquele país, Zhi Shueing, concordaram em estabelecer um cronograma de trabalho para análise de estabelecimentos brasileiros que aguardavam autorização para exportar.
Com a habilitação dessas 17 plantas, o Brasil passa a ter 65 frigoríficos autorizados a exportar carne para a China. Desses, 38 são de aves, 16 de bovinos e 11 de suínos. Em 2015, o Brasil exportou à China um total de US$ 1,1 bilhão em carnes, dos quais US$ 477 milhões em carne bovina, US$ 608 milhões em carne de frango e US$ 10 milhões em carne suína.