O Flamengo praticamente fechou o seu balanço de 2015 e contabilizou uma receita em torno de R$ 360 milhões. O número ainda não é preciso e depende de uma análise do Conselho Fiscal, mas não haverá grande alteração. O documento deve ser publicado no final de março ou início de abril.
É provável que a receita obtida mantenha o Flamengo como o de maior renda no Brasil, repetindo 2014. O Palmeiras, que disputava a posição com o rubro-negro, registrou uma renda levemente menor com R$ 350 milhões. Corinthians e São Paulo, que já lideraram o ranking, devem ter receitas inferiores, segundo informações obtidas pelo blog. Seus balanços, no entanto, ainda não estão fechados.
A receita rubro-negra de R$ 360 milhões é da mesma ordem de grandeza dos recordes obtidos pelos corintianos em 2012 (R$ 358 milhões) e pelos são-paulino em 2013 (R$ 362 milhões). Ressalte-se que, considerada a inflação, esses números dos dois times paulistas seriam mais expressivos porque obtidos em anos anteriores.
Além da receita alta -impulsionada por patrocínios e direitos de televisão -, o Flamengo registrou também um superávit considerável por conta do ganho com a Lei do Profut. O clube obteve um desconto de cerca de R$ 88,7 milhões em sua dívida fiscal, o que deve ser contabilizado dentro do superávit.
Em sua trajetória de recuperação financeira, o Flamengo tem o projeto de acabar o ano de 2016 com a relação da dívida em 1/1, isto é, receita de um ano igual ao débito.
Isso não significa que a situação do clube seja de céu de brigadeiro do ponto de vista financeiro. Em 2016, o clube perdeu patrocinadores e tem dificuldades pela falta de estádio, o que indica uma queda de receita. A intenção é recuperar esse prejuízo com o fechamento de um novo contrato de televisão para o Brasileiro-2019.