Assessoria
Profissionais do Instituto de Saúde e Educação Vida (Isev), em parceria com a Prefeitura de Biguaçu e a Secretaria Municipal da Saúde, iniciam nesta segunda-feira (09/05), a arrecadação de roupas, calçados e cobertores para serem distribuídos no Street Store (“loja de rua” em português).
“A loja é feita apenas com cartazes onde as doações são penduradas e a população carente pode escolher o que quiser, a seu gosto. Para muitos, esta será a primeira experiência de compras digna, mas sem ter que pagar por isso”, afirma a gerente técnica de saúde do Isev, Franciely Pacheco.
O projeto “Street Store” surgiu em janeiro de 2014 na Cidade do Cabo, na África do Sul, e desde então já passou por mais de 100 países. Trata-se de uma loja de rua para pessoas carentes, sem fins lucrativos. Lá elas podem escolher quais roupas e acessórios quiser, de acordo com seu gosto pessoal. É a segunda vez que a loja de rua é realizada no município de Biguaçu.
Os pontos de coleta estarão instalados em todas as Unidades Básicas de Saúde do município e Prefeitura. A Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Biguaçu são apoiadores do evento, portanto comerciantes e empresários que desejarem aderir à campanha podem disponibilizar caixas de coleta. Os interessados em participar como ponto de coleta podem procurar a Coordenação da Atenção Básica, Gerência Técnica de Saúde ou Assessoria de Comunicação do Isev através do telefone 3047-8610.
Primeira edição da loja de rua foi realizada no ano passado na Praça Nereu Ramos – Foto Divulgação IsevA arrecadação será realizada até o dia 06/06, para que a equipe tenha tempo hábil para organizar as doações. A Street Store será montada no dia 10/06, das 8h às 15h, na Praça Nereu Ramos.
O secretário municipal de Saúde, Gabriel Arthur Loeff, explica que “a ideia central do projeto é dar visibilidade para as pessoas que tratamos como invisíveis, além de romper com a lógica das doações verticalizadas e intensificar a ação de solidariedade”.
“O morador de rua existe, deve ser visto e suas escolhas pessoais devem ser respeitadas. A roupa é apenas um vetor para que este processo de cidadania e humanização das relações aconteça”, ressalta o prefeito Ramon Wollinger.