A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde informou, por meio de boletim divulgado nesta terça-feira (10), que está em investigação um caso de zika vírus em Biguaçu. O registro de um paciente com o vírus está confirmado e o Laboratório Central do Estado (Lacen) analisa o Local Provável de Infecção (LPI) – se a pessoa foi picada pelo mosquito Aedes-aegypti em outro município ou Estado.
De 1º de janeiro de 2016 até o dia 7 de maio, já foram notificados 299 casos suspeitos de febre do zika vírus em Santa Catarina. Desses, 36 acabaram confirmados, 175 descartados e 88 permanecem em investigação. Dos 36 casos confirmados até o momento, 33 são importados (transmissão fora do Estado), dois (incluindo esse de Biguaçu) estão aguardando definição do LPI e um é autóctone, com transmissão dentro de Santa Catarina – este foi registrado em Chapecó, no Oeste catarinense.
Na Grande Florianópolis, a capital é o município com o maior número confirmados de zika vírus, com oito casos importados de outros estados (4 do Rio de Janeiro, 2 de Mato Grosso, 1 de São Paulo e 1 de Alagoas). Já em São José, há um caso importado (com infecção do paciente no Rio de Janeiro) e outro sob investigação de LPI.
Em todo o ano de 2015, foram notificados 80 casos de febre do zika vírus, dos quais 10 confirmados pelo critério clínico-epidemiológico, sendo todos importados de outros estados (residentes em Itapema, Laguna, Florianópolis, Bombinhas, Gaspar e Pomerode) e 70 restaram descartados.
Dengue e chikungunya
Biguaçu já teve confirmado, este ano, um caso de chikungunya, cujo paciente contraiu o vírus no Estado de Pernambuco. O município teve um registro de dengue até agora, segundo a Dive, também de uma pessoa que foi infectada em outro Estado. A cidade possui baixo índice de focos do mosquito Aedes-aegypti – transmissor das três doenças.