A Secretaria de Estado da Fazenda divulga a primeira edição do Índice de Competitividade Regional (ICR-SC) das 36 unidades administrativas de Santa Catarina. A Grande Florianópolis é a região mais competitiva do Estado (ICR-SC 7,03), seguida por Blumenau (6,59), Jaraguá do Sul (6,32) e Joinville (6,07). O levantamento, elaborado pela Diretoria de Planejamento Orçamentário, leva em conta uma série de 66 indicadores de 10 fatores de competitividade: educação básica, educação superior, saúde, mercado de trabalho, sustentabilidade social, sustentabilidade ambiental, infraestrutura, tamanho da economia, solidez fiscal e segurança pública.
A proposta do estudo, inédito em Santa Catarina, é fornecer subsídios às políticas públicas do Estado. A partir dele será possível identificar com mais facilidade as diferenças entre as regiões, além das características de cada uma delas, auxiliando o Estado a definir ações de desenvolvimento regional e localizar as áreas de oportunidades. “Os índices de competitividade também vão ajudar a mostrar os resultados de esforços realizados pelos governos estadual e municipal para promover o desenvolvimento econômico e o bem-estar dos cidadãos. Teremos números para apontar se estamos no caminho certo”, afirma o secretário da Fazenda Antonio Gavazzoni.
O ICR-SC replica, na medida do possível, a metodologia utilizada para calcular o Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, adequando-se às restrições de informações existentes em nível regional. O objetivo da Fazenda é calcular o ICR-SC anualmente.
ENTENDA A PROPOSTA
O que é competitividade – Capacidade de uma região ou de um município para atrair investimentos e reter talentos na própria região. Ou seja: trazer desenvolvimento, crescimento pessoal e oportunidades de emprego. Em essência, a competitividade de uma região estabelece o conjunto de oportunidades que são oferecidas ao desenvolvimento das pessoas.
Metodologia – A metodologia utilizada estabelece valores entre zero e dez, de acordo com o desempenho da região em cada indicador. Isto permite a combinação de diferentes indicadores, uma vez que todos são padronizados em uma escala comum. Assim, os valores para cada região são calculados para cada indicador, tendo o valor de dez para aquela região que apresenta o melhor desempenho; e de zero para a região com o pior desempenho. O valor das demais regiões é o resultado da interpolação entre zero e dez. Em seguida, calcula-se o valor de cada fator de competitividade para cada região, com a média simples dos valores de cada indicador. Finalmente, obtém-se o índice de competitividade para cada região, calculando a média simples do valor dos dez fatores anteriormente obtidos e ordenando esses valores para obter a posição de cada região.
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Assessoria de Comunicação