Uma comissão do Ministério da Saúde vistoriou as instalações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Biguaçu, nesta quinta-feira (10), analisando os critérios para subir a qualificação de “Porte I” para “Porte II”.
Atualmente, a UPA de Biguaçu opera com um custo mensal de cerca de R$ 600 mil, sendo R$ 200 mil do Ministério da Saúde e o restante suportado pela Prefeitura Municipal. Subindo de categoria, os valores repassados pelo Governo Federal passariam para cerca de R$ 400 mil.
Segundo a diretora da unidade, Clélia Maria Sperandio, “a Upa foi monitorada com êxito, os membros da comissão do Ministério da Saúde saíram satisfeitos”.
A inspeção na UPA aconteceu sem agendamento e foram vistoriadas todas as salas, além de acompanhamento de atendimentos, entrevistas com pacientes e profissionais que atuam no local. “Os integrantes da comissão chegaram aqui às 8h e saíram por volta das 12h. Foi realizada uma vistoria completa. Nos próximos dias vamos encaminhar os últimos documentos solicitados”, completou a diretora, que é servidora efetiva do município há 28 anos.
Atendimentos
São realizados mensalmente na unidade de seis a sete mil atendimentos, o que, mesmo com a requalificação de porte, deverá ser mantido. “O fluxo de pacientes deverá ser o mesmo, pois a própria comissão confirmou durante a visita que hoje a UPA tem estrutura de Porte II”, afirmou Clélia Sperandio.
Os atendimentos são efetuados seguindo a classificação de risco, com avaliação dos pacientes na chegada por níveis com cores de acordo com a gravidade: Vermelho: emergência imediata; Amarelo: urgência maior; Verde: urgência menor; Azul: não urgente.
A UPA de Biguaçu foi inaugurada em 2012 e conta com um corpo médico composto por 28 profissionais, mais 10 enfermeiros, 26 técnicos de enfermagem, um farmacêutico e três motoristas. No setor administrativo, além da diretora, trabalham dois técnicos, bem como funcionários da higienização, recepção e vigilância.
As informações são da jornalista Martha Huff, da Secom.