A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) deu início às reformas emergenciais no Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras, em São Francisco do Sul. Com investimento de R$ 300 mil, a obra consiste em reparos principalmente na cobertura e em algumas salas, com previsão de conclusão para 60 dias.
As reformas começaram há uma semana e priorizarão, além do telhado, o Estaleirinho, a sala Maranhão, atualmente interditada, além da sala Amyr Klink – que será revitalizada para receber a réplica do barco a remo do notório navegador que dá nome à ala. Na quarta-feira, 22, o presidente da FCC, Rodolfo Pinto da Luz, esteve no Museu para acompanhar o início dos trabalhos. “Esses reparos, embora emergenciais, garantirão as condições para a reabertura de forma plena da ala hoje destinada à exposição para o público”, explica o presidente da FCC.
As intervenções da Fundação Catarinense de Cultura sucedem outra obra de reparo feita na Sala do Mar como resultado de um termo de ajustamento de conduta entre o Ministério Público e uma empresa da cidade que se comprometeu a custear o serviço. Coube ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) supervisionar e fazer a gestão dos serviços de reparos da Sala do Mar. Agora é a FCC quem assume o compromisso com as novas intervenções. Rodolfo Pinto da Luz e a Superintendência Regional do Iphan em Santa Catarina também articulam uma ida a Brasília para tratar do projeto de restauro completo do museu com a presidência nacional do órgão.
Gestão compartilhada
O Conselho Gestor do Museu Nacional do Mar aprovou na quarta-feira, 22, o seu regimento interno, instrumento que disciplina a participação de todas as entidades envolvidas com o colegiado. O conselho tem caráter deliberativo e consultivo, sendo composto pela FCC, Iphan, Santur, Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul, Associação dos Amigos do Museu do Mar e Administração do Porto de São Francisco do Sul.
O regimento institui, por exemplo, o regime de cogestão da instituição entre a FCC, o município de São Francisco do Sul e a Associação de Amigos do Museu. “Com o regimento nós avançamos muito no processo de articulação, em um momento em que todos os parceiros devem se comprometer e participar efetivamente para dar condições dignas ao Museu que é um bem do Estado e do país”, declarou Rodolfo Pinto da Luz.