A Diretoria de Vigilância Epidemiológica divulgou o informe sobre a situação da gripe em Santa Catarina. De 1º de janeiro a 2 de agosto (SE 31) foram notificados 1.087 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina. Destes, 253 (23,3%) foram confirmados para Influenza, sendo 1 (0,4%) pelo vírus Influenza A (H1N1)pdm09, 213 (84,2%) pelo vírus A (H3N2), 5 (2,0%) estão aguardando subtipagem para identificação do tipo de vírus influenza A e 34 (13,4%) pelo vírus influenza B. Outros 608 (55,9%) casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), 208 (19,1%) SRAG por outro vírus respiratório, 2 (0,2%) SRAG por outros agentes etiológicos e 16 (1,5%) casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial.
*O boletim completo está disponível aqui
Os dados contidos nesse informe são da vigilância universal de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento do vírus influenza, orientando os órgãos de saúde na tomada de decisão diante da ocorrência de casos graves de SRAG causados pelo vírus.
As informações são coletadas pelas Secretarias Municipais de Saúde por meio de formulários padronizados e inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação on-line: SINAN Influenza Web. As amostras laboratoriais são coletadas e encaminhadas para análise ao LACEN/SC.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica que, na maioria dos casos, levam à hospitalização. Os casos podem ser causados por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B; ou por bactérias, fungos e outros agentes.