Os prefeitos e o Samu
O prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, vai convidar os colegas gestores Juliano Duarte – de Governador Celso Ramos – e Geraldo Pauli – de Antônio Carlos – para uma reunião com objetivo de tratar do custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O Fundo Municipal de Saúde de Biguaçu recebe valor bem menor do que o necessário do Governo Federal para manter o Samu funcionando, atendendo aos cidadãos dos três municípios. Antônio Carlos cumpre, de tempos em tempos, o acordo feito em 2005 para auxiliar com uma cota de R$ 0,20 percapta por habitante. Mas Governador Celso Ramos nunca pagou e o atual prefeito ainda revogou a lei que previa o repasse.
Prefeito contraditório
O prefeito Juliano Duarte, aliás, tem atitude muito contraditória nesse sentido. Ao mesmo tempo em que faz retaliação com Biguaçu extinguindo lei que previa o repasse de cerca de R$ 3.200,00 por mês para ajudar o Samu, ele cria dezenas de cargos comissionados na Secretaria de Saúde. Na última semana também criou outros cargos em comissão na Secretaria de Educação. Se a Prefeitura de Governador Celso Ramos vai indo bem financeiramente ao ponto de seu gestor inchar a máquina pública com mais uns 20 comissionados em um único mês, não custa nada ele dar esse pequeno apoio para o município vizinho suportar todos os custos para que os munícipes sejam atendidos quando necessitarem.
Ramon e o Plamus
O prefeito biguaçuense está com um “pé atrás” com o projeto de lei na Assembleia Legislativa de Santa Catarina que prevê a compatibilização do Plamus ao Estatuto da Metrópole. É que, na avaliação do gestor, o texto invade as competências da administração municipal. “Este é um projeto que trará inúmeros benefícios e desenvolvimento para nossa região, porém é importante que haja um diálogo mais aprofundado entre a Suderf e as prefeituras para que os municípios não sejam feridos na sua autonomia e não sejam futuramente prejudicados”, defende.