Um consórcio formado por duas empresas catarinenses foi escolhido para executar o projeto e a obra que promete despoluir a orla da Avenida Beira-Mar Norte. O investimento é de R$ 17 milhões. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) informou que vai assinar a ordem de serviço em janeiro. Os trabalhos ocorrem em uma área de 3,5 quilômetros, entre a ponte Hercílio Luz e a Ponta do Coral, que deve ficar balneável, segundo a companhia.
“Queremos deixá-la pronta em outubro [de 2018], para que no verão de 2018, 2019 esta região aqui ficar despoluída”, disse o presidente da Casan, Valter Gallina.
O consórcio é formado pelas empresas Fast – Indústria e Comércio, de Capinzal, e a Construtora Fonseca e Oliveira Ltda (CFO), de Florianópolis.
Os 22 canais que levam água da chuva até o mar devem ser desviados para uma estação de tratamento, chamada de Unidade Complementar de Recuperação Ambiental (URA), junto à Estação Elevatória da Casan.
O equipamento terá capacidade de tratar água da rede pluvial e o esgoto clandestino, em até 150 litros por segundo. Ao todo, 13 milhões de litros por dia.
A presidente da Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas, Thaianna Cardoso, disse que a obra não estava prevista no plano municipal. “A gente não pode ser ingênuo, a gente tem que ver a Beira-Mar, a gente tem que ver a Beira-Mar continental também, a gente tem que ver o Sul da ilha, tudo isso acontecendo ao mesmo tempo”, cobrou.
A Casan informou que, se der certo, o projeto pode ser replicado ao restante da Baía Norte.