A balança comercial de Biguaçu registrou superávit de US$ 6,61 milhões entre janeiro e dezembro de 2017, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Comex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Isso representa uma queda de 45% em relação ao superávit de 2016, que fora de US$ 12 milhões.
Conforme o Comex, em 2017, dez empresas biguaçuenses exportaram US$ 10,67 mi e 15 estabelecimentos importaram US$ 4,06 mi, gerando o saldo de US$ 6,61 mi. Já no ano de 2016, um total de 13 exportadores enviaram US$ 14,3 mi de mercadorias ao exterior, enquanto que 12 importadores compraram US$ 2,29 mi de outros países – consolidando o saldo de US$ 12,01 mi naquele período.
A indústria de plásticos foi o principal setor exportador de Biguaçu, no ano de 2017, com o envio de US$ 5,7 mi (53% do total), seguido das empresas que vendem farinhas e/ou rações a base de miúdos de animais ou peixes, que venderam US$ 2,37 mi (22%).
Os principais produtos importados foram peças elétricas para automóveis, com US$ 1,13 milhão (28%), seguido de carnes e miudezas de aves, US$ 764 mil (19%); queijos e requeijão, US$ 454 mil (11%) e folhas e tiras delgadas de alumínio, US$ 429 mil (10,9%).
Em 2017, os Estados Unidos continuaram como o principal destino de produtos biguaçuenses e aumentaram o volume de importação, passando da fatia de 40% em 2016, para 50% no ano passado. O Chile se mantém como o segundo maior comprador, mas diminuiu a participação de 20% em 2016, para 15% em 2017.
Além de Estados Unidos e Chile, também estiveram entre os principais compradores a Argentina (9,3%), Vietnã (6,7%), Taiwan (4,1%), Uruguai (3%), Suíça (2%), Colômbia (1,9%), Cingapura (1,8%), Panamá (1,7%), e Sri Lanka (1,3%).