A Câmara de Biguaçu aprovou por unanimidade, na sessão ordinária de segunda-feira (5), requerimento dos vereadores João Domingos Zimmermann, o “Nino”, e Salmir da Silva, ambos do MDB, cobrando informações da Prefeitura Municipal sobre o projeto da segunda etapa da macrodrenagem. A suspeita é que tenha ocorrido plágio por parte da empresa contratada pelo município para elaborar o documento.
“Eu gostaria que o [Poder] Executivo respondesse esse requerimento, tendo em vista que temos audiência pública com essas empresas. Quem sabe essas informações também vão nos ajudar nessa audiência. Temos tempo hábil [para a resposta da prefeitura] e o Executivo tem 15 dias para nos responder”, disse Nino durante a discussão do requerimento.
O caso de suposto plágio veio a público em agosto de 2017, quando o engenheiro civil e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Marcos Noronha denunciou o caso. Ele argumentou, na época, que a empresa Top Engenharia, de Curitiba (PR), que venceu a licitação para a macrodrenagem do rio Carolina em Biguaçu, teria copiado integralmente um projeto feito por ele e sua equipe para o município de Brusque.
A segunda etapa da macrodrenagem prevê investimentos em torno de R$ 6 milhões. O Ministério das Cidades liberou, no ano passado, R$ 5,9 milhões para a obra, contemplando mais galerias pluviais nos bairros Bom Viver (incluindo a passagem do rio Carolina sob a BR-101), Jardim São Miguel e Vendaval.