A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre do ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. No último trimestre de 2017, atingiu 11,8%. Em março de 2017, o desemprego havia sido de 13,7%.
O levantamento aponta 13,7 milhões de desempregados – crescimento de 11,2% em relação aos 12,3 milhões do trimestre anterior (outubro-dezembro/2017). O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,9 milhões) caiu 1,2% frente ao trimestre anterior, uma redução de 408 mil pessoas.
O contingente de trabalhadores por conta própria (23 milhões) ficou estável na comparação com o último trimestre de 2017. O número de empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável.
A análise dos ocupados segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de janeiro a março de 2018, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, não mostrou crescimento em qualquer categoria. Houve reduções em: Indústria (2,7%, ou menos 327 mil pessoas), Construção (5,6%, ou menos 389 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,2%, ou menos 396 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,7%, ou menos 267 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,6%, ou menos 169 mil pessoas)