A Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina (SEF/SC) identificou, em 2018, 102 empresas “noteiras” no Estado. Popularmente chamadas de “empresas de fachada”, são usadas para emitir documentos fiscais que acobertam cargas roubadas ou furtadas, gerar créditos indevidos de ICMS, documentar saídas de mercadorias de outras empresas, esconder pagamentos de propinas, registrar despesas fictícias, acobertar falsas exportações, entre outros atos ilícitos.
Na última semana, auditores fiscais da SEF/SC participaram da Operação Nacional de Combate a Empresas Noteiras, realizada em parceria com a Receita Federal e o apoio dos fiscos de outros 18 Estados. Nesta operação, dois empreendimentos foram identificados como irregulares, um em Joinville e outro em Lages.
“As empresas de fachada são constatadas e fiscalizadas a partir do cruzamento de dados nos sistemas tributários e também pelas denúncias recebidas na Fazenda estadual. É importante que os contribuintes fiquem sempre atentos e qualquer atividade suspeita deve ser denunciada nos canais de atendimento disponíveis”, afirma o coordenador da operação em Santa Catarina e auditor fiscal, Felipe Naderer.