O Airbnb afirmou, na tarde desta quinta-feira (23), que vai custear o traslado dos corpos da família biguaçuense que morreu ontem, dentro de um apartamento no centro de Santiago, no Chile. O casal Fabiano e Débora; os filhos deles, Caroline e Felipe; o irmão de Débora, Jonathas, e a esposa dele, Adriane, usaram o aplicativo de hospedagens para alugar o imóvel onde passavam férias na capital chilena.
A empresa disse ainda que vai pagar a ida e a volta da família para acompanhar os trâmites legais e trazer os corpos da capital chilena de volta para o Brasil.
“Estamos profundamente consternados com este trágico incidente. Nós nos solidarizamos com os familiares e estamos em contato para prestar todo apoio necessário aos familiares neste momento difícil. A segurança de nossa comunidade de viajantes e anfitriões é a nossa total prioridade”, disse o Airbnb, em nota.
A principal suspeita da causa das mortes é que os brasileiros tenham inalado gás – supostamente monóxido de carbono – informou o comandante da Polícia da capital chilena.
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O Ministério das Relações Exteriores disse que aguarda identificação oficial das vítimas por parte das autoridades chilenas. A pasta afirmou por meio de nota que acompanha o caso e que está em contato com familiares no Brasil e com as autoridades que investigam as circunstancias do ocorrido.
O Itamaraty informou ainda que não cabe ao governo brasileiro pagar pelo traslado, mas que os consulados brasileiros atuam no caso de morte de cidadão no exterior apoiando para a expedição de documentos, contato com familiares e autoridades locais, para agilizar os trâmites. “Não cabe ao MRE informar, sem que a família assim tenha solicitado de maneira expressa, a data prevista para a chegada dos corpos ao Brasil”, esclareceu.
Luto oficial e velório coletivo
A Prefeitura de Biguaçu decretou luto oficial de três dias no município, devido à comoção pública vivida em toda cidade pelo falecimento de seis pessoas de uma mesma família, sendo quatro deles – o casal e os dois filhos – moradores do Balneário de São Miguel, em Biguaçu.
O prefeito Ramon Wollinger entrou em contato com autoridades estaduais e federais para tratar de questões como o traslado dos corpos e definição de local para realização do velório coletivo.
*Com informações do UOL e do Itamaraty