A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural comunica a liberação da comercialização de ostras de Ponta de Baixo, no município de São José. A partir desta quarta-feira, 28, está permitido retirar e comercializar exclusivamente ostras, as quais devem passar por processo de depuração ou processamento térmico antes do consumo, devido a área estar classificada como liberada sob condição para ostras.
As áreas de cultivo da Ponta de Baixo estavam interditadas desde o dia 15 de abril devido à presença de Escherichia coli (E. coli) acima dos limites permitidos em mexilhões. A liberação das ostras ocorre após laudos demonstrarem que os níveis de coliforme nestes moluscos encontram-se abaixo dos limites permitidos para consumo.
É importante ressaltar que ainda permanece proibida a retirada e comercialização de mexilhões, berbigões e vieiras e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessa área. O gerente de Aquicultura e Pesca, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões apresentam comportamento diferente diante da concentrações de algas tóxicas e coliformes fecais, por isso é possível a a desinterdição parcial, a partir de resultados de análises separadamente por espécie.
Monitoramento
A Cidasc monitora constantemente as áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção das interdições das áreas afetadas.
Maricultura em Santa Catarina
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
Santa Catarina é destaque nacional
Santa Catarina é o único estado do país que monitora permanentemente as áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, dando garantia e segurança para os produtores e consumidores.