O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 29, medidas para reforçar o incentivo à vacinação contra a covid-19. Dentre elas, está a convocação para que os governos em diferentes instância providenciem US$ 100 para cada cidadão que se vacinar a partir de agora. Conforme comunicado pelo Departamento do Tesouro, este é considerado um impulso extra para a vacinação. O recurso pode ser retirado do plano que dedicou US$ 350 bilhões para o combate à pandemia.
Biden também anunciou que o governo federal irá reembolsar empregadores que liberarem, sem descontos, seus funcionários nos dias de vacinação. Segundo o presidente, a medida também se aplica nos casos em que empregados tiverem que levar parentes para se vacinarem. “Se não fizermos progresso, imagino que várias empresas comecem a exigir comprovação da vacina”, disse o presidente. Já os funcionários federais serão questionados a comprovarem que estão vacinados, informou Biden.
Questionado sobre como pode garantir que um novo lockdown não irá ser imposto nos Estados Unidos, o presidente reforçou a eficácia das vacinas até o momento e disse poder apenas responder com as informações que dispõe agora sobre as variantes do coronavírus. Acrescentou que “no momento, nenhum americano precisa de uma dose de reforço da vacina contra covid”, atribuindo a afirmação a especialistas.
Neste momento, 190 milhões de americanos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, enquanto 164 milhões estão totalmente vacinados, informa o presidente. “Há muito medo e desinformação no país e precisamos parar isso com a verdade e a ciência”, disse Biden, “Mesmo estando totalmente vacinado, você ainda pode contrair a variante delta e transmitir a quem não está”. Mais uma vez, o chefe da Casa Branca reforçou que a pandemia vista nos Estados Unidos se limita à minoria da população não vacinada. “As vacinas são seguras, altamente eficazes e não há nada político sobre elas”.
Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país, divulgado hoje, Biden se mostrou positivo. “O PIB mostra que nossa economia teve o crescimento mais rápido dos últimos 40 anos”, disse. O resultado de crescimento à taxa anualizada de 6,5%, no entanto, ficou abaixo do avanço de 8,5% esperado por analistas ouvidos pelo Broadcast.