A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou, nesta sexta-feira, 25, a interdição das áreas de cultivo de moluscos de Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis; Ponta do Papagaio, em Palhoça; e Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, devido à alta concentração da ficotoxina Ácido Ocadaico. Nessas localidades está proibido retirar, comercializar e consumir ostras, mexilhões, vieiras, berbigões e seus produtos, inclusive nos costões, parcéis e beira de praia.
A interdição é necessária em função da concentração de ficotoxina Ácido Ocadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa toxina pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia.
Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos. As instituições públicas responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram comunicadas para que tomem as providências pertinentes as suas áreas de atuação.
A Cidasc fará novas coletas para o monitoramento das áreas de produção de moluscos bivalves. Conforme os resultados dessas análises será definida a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária municipal.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.