G1 – A investigação que apurou a ação de um motorista de aplicativo denunciado por tentar dopar uma passageira com uso de gás durante uma corrida em Florianópolis foi concluído pela Polícia Civil. Segundo a delegada Larizza Antunes dos Santos, não houve crime. “Não restaram comprovados indícios de prática criminosa por parte do motorista do aplicativo”, diz.
O inquérito policial foi concluído em 29 de junho, um mês após a jovem registrar boletim de ocorrência, e enviado ao Ministério Público de Santa Catarina.
A jovem, de 19 anos, relatou ter se jogado do veículo ao começar se sentir tonta, após ter visto o condutor soltar um gás por baixo do banco. Na ocasião, disse que notou que o homem teria encoberto o rosto com a gola do casaco e soltado dois jatos de um gás inodoro sob o banco dele.
“A gente chegou na frente da pista [rodovia], depois de ele parar para abastecer, e notei que subiu uma fumaça. Comecei a me sentir mal, meus olhos e garganta começaram a arder, fiquei tonta e falei que queria descer do carro, duas vezes. Ele não deu bola, continuou andando, e eu me joguei”, disse à época.
Questionada sobre o suposto gás mencionado pela passageira, a delegada respondeu apenas que “foram realizadas as diligências policiais necessárias para o esclarecimento”.
Além disso, a delegada lamentou a ação da jovem, na ocasião, por divulgar a foto do motorista, “assim como terceiros divulgaram”, e considerou a atitude “gravíssima”.