Do UOL, em São Paulo – Alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nesta terça-feira (23), o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, diz que foi “tratado como um bandido” e nega que tenha defendido um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro.
No Instagram, Hang diz que sempre defendeu a democracia e que está tranquilo, mas lamentou a possibilidade de perder acesso a suas redes sociais. Ele afirmou que seu celular foi recolhido durante a operação da PF.
“Hoje, fui tratado novamente como um bandido! Estava trabalhando, às 6h da manhã, na minha empresa, quando a Polícia Federal chegou, claramente constrangidos. Uma matéria fora de contexto e irresponsável me colocou nessa situação. Eu nunca falei sobre golpe“, afirmou Hang, em rede social.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido da própria PF, segundo apuração do UOL.
Empresários bolsonaristas defenderam golpe em caso de vitória de Lula A revelação do teor das mensagens trocadas em um grupo de empresários bolsonaristas no WhatsApp foi feita pelo jornalista Guilherme Amado, do jornal Metrópoles, na semana passada.
Na reportagem, Hang aparece afirmando desejar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, porém não há mensagens em que ele apoie um golpe em caso de vitória de Lula.