A Prefeitura do Governador Celso Ramos, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária, iniciou uma série de visitas técnicas a estabelecimentos agropecuários do município para alertar proprietários sobre a Influenza Aviária (H5N1). Na ação, os técnicos do município prestarão orientações sobre como proceder e a quem informar em casos de suspeita de contaminação.
O veterinário Marcos Alberto Estegle explica que inicialmente as visitas são para prestar informações, tirar dúvidas e auxiliar no monitoramento. Entretanto, se houver algum caso suspeito, a equipe da Pasta de Agricultura e Pecuária poderá fazer uma “triagem” e, se for necessário, notificará a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), que irá até o local para coletar amostras e enviar para exames de laboratório.
“Estamos tentando visitar o maior número de estabelecimentos no menor tempo possível, mas temos a intenção de cobrir todo o município”, conta.
As visitas acontecem após uma reunião entre o prefeito Marcos Henrique da Silva, o secretário de Agricultura e Pecuária, Abraão Onsi Veríssimo, e representantes da Secretaria Municipal de Turismo, Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), CIDASC e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que teve o objetivo de alinhar as ações de prevenção e combate ao vírus para evitar que a doença chegue ao município.
De acordo com a nota técnica do CIDASC publicada no dia 27 de junho, Santa Catarina registrou o 1º caso de gripe aviária da história do Estado. O vírus foi identificado em uma ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus) no município de São Francisco do Sul, a aproximadamente 163 km de distância de Governador Celso Ramos.
SINAIS DE GRIPE AVIÁRIA, O QUE FAZER?
Os sinais clínicos de Influenza Aviária são: sinais respiratórios, neurológicos, dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita).
Se a ave de qualquer espécie apresentar esses sintomas, a recomendação é comunicar imediatamente a Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, que fará o devido encaminhamento à CIDASC.
Aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas.
A nota também informa que “o consumo da carne de aves e ovos é seguro, conforme respaldado cientificamente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente”.