Coluna Entrelinhas – Os vereadores eleitos para a legislatura 2025/2028 – Ednei Guesser, Vagner Costa e Pio Elias, os três do PP, junto com Willian Fraga, Emerson Schappo e Cleuzete da Costa, do MDB, têm a chance histórica de unir a política de Antônio Carlos junto com os três eleitos do PL: André Schmitt, Tati Junkes e Felipe Santos Choco.
Historicamente, PP e MDB faziam oposição um ao outro na Câmara. Quando o MDB comandava a Prefeitura, o PP se posicionava contrário e vice-versa. Mas a partir de 1º de janeiro de 2025, a política antonio-carlense viverá um momento diferente, tendo na administração municipal o prefeito Nelinho, que é ex-MDB, e o vice-prefeito Léo Hoffmann, ex-PP – ambos agora no PL.
Durante toda a campanha, Nelinho e Léo trouxeram o discurso de que suas candidaturas eram “para unir Antônio Carlos” e a população assim decidiu, pela vitória daqueles que falaram em união da cidade – embora o resultado tenha sido bem equilibrado. Porém, mesmo com os três grupos políticos tendo feito cerca de um terço dos votos cada, venceu o discurso da unidade.
Mas, a partir de agora, não serão mais Nelinho, Léo ou os eleitores que os colocaram na prefeitura que decidirão se o momento político é para unir Antônio Carlos. A bola agora está com os três vereadores eleitos do PP e os três do MDB. Serão os seis que decidirão se querem uma Câmara no sentido certo rumo ao desenvolvimento da cidade ou na contra mão, impondo derrotas a Nelinho e Léo no Poder Legislativo. Serão decisões que veremos mais adiante, quando a bola rolar a partir de 1º de janeiro.