O prefeito Ramon Wollinger (PSD) participou da primeira sessão ordinária da Câmara de Biguaçu em 2016, nesta segunda-feira à noite, e explanou sobre sua administração frente ao Poder Executivo municipal, durante o ano de 2015.
O gestor fez uma “prestação de contas” aos vereadores, no âmbito político, abordando ações de governo e também sobre a crise financeira que atingiu os cofres da Prefeitura.
“Avalio como positiva essa explanação que fiz aos vereadores, pois precisei de muito tempo para explicar e listar tudo o que foi feito nessa gestão em um ano. Também é muito importante ouvir os vereadores, com suas sugestões, críticas e elogios, pois o município vive em constante movimento e precisamos estar próximos dos anseios da população, e os vereadores traduzem esses anseios, pois são representantes da sociedade como um todo. Fiquei feliz, pois trouxe boas notícias e também falei de obras que estão por vir”, comentou o prefeito, com a reportagem de Biguá News.
O presidente da Câmara, Vilson Norbeto Alves (PP), avaliou que a participação do prefeito foi muito importante para falar sobre o que está sendo feito e também valorou as falas dos vereadores “Cada um colocou seu ponto e vista e também houve cobranças. Fico muito feliz em ser presidente dessa Casa e dar início ao ano legislativo. E como eu disse, pretendo administrar a Câmara com os 15 vereadores”, ressaltou.
Para o vereador João Domingos Zimmermann, o ‘Nino’, (PMDB), o prefeito buscou, por meio de um esforço, na primeira sessão do ano, fazer uma parceria com os vereadores para a boa tramitação dos projetos. “Mas verifica-se que o discurso dele é diferente da prática. Disse que está tudo funcionando bem na saúde, nas obras, e em outras secretarias, mas não está. Além disso, a gestão é falha no trato com os vereadores. Estamos sempre buscando respostas junto ao secretariado, mas isso não acontece”, reclamou o parlamentar, que é presidente do diretório municipal do PMDB.
Na avaliação de Nino, a sociedade é quem fica prejudicada com a aludida falta de respostas das cobranças feitas pelos parlamentares. “A partir do momento que nós solicitamos melhorias para os bairros e essas solicitações não são atendidas, é a comunidade que fica prejudicada. Da mesma forma quando cobramos explicações por algo que não esteja correto e o prefeito e seus secretários ficam em silêncio”, criticou.