G1 – Os primeiros resultados das análises feitas nas águas da Baía Norte na – Beira-Mar, em Florianópolis, indicam redução da poluição. As medições foram feitas pela Unidade de Recuperação Ambiental (URA) da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) em dois pontos: entre a URA e a Avenida Mauro Ramos e entre o trapiche e a URA. Dos 14 pontos pesquisados, oito têm índices próprios para o banho, embora a balneabilidade deva ser atestada pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA).
A unidade entrou em operação em março de 2019 e 32 válvulas do sistema foram fechadas, impedindo a chegada de esgoto irregular até a baía.
Desde então, a Casan realizou sete coletas de amostras da água nos dois pontos, em um total de 14 medições. Ainda de acordo com a companhia, as avaliações técnicas só poderão ser feitas em 90 dias.
Primeiros Resultados
- Das 14 medições da água, oito apresentaram índices de colimetria abaixo de 800 NMP/100mL. Este parâmetro é usado para qualificar se a água própria para banho, segundo resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
- Em três das 14 medições os índices foram acima de 800 NMP/100mL porque a coleta foi realizada em período de chuva. Quando chove intensamente as comportas ficam abertas para o mar, pois os canais são de drenagem, servindo justamente para escoar água da chuva e impedir alagamentos na cidade.
- Em três outras medições os índices também se mostraram acima do tolerado, provavelmente devido à necessidade de ajustes no sistema.
Segundo a Casan, o trecho de praia entre o trapiche e a URA apresenta as menores concentrações médias de E.coli em níveis que poderiam colocar o local como próprio para banho em março e abril.
O outro trecho também apresentou uma forte redução da média das concentrações sendo observado em abril, que uma das coletas foi influenciada pela precipitação pluviométrica de 53mm em um dia.