O presidente Jair Bolsonaro (PSL) exonerou hoje (8) o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e anunciou o professor Abraham Weintraub para o cargo.
“Abraham possui mestrado em Administração na área de Finanças pela FGV e MBA Executivo Internacional pelo OneMBA, com título reconhecido pelas escolas: FGV/Brasil, RSM/Holanda, UNC/Estados Unidos, CUHK/China e EGADE-ITESM/México. Tem ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Weintraub foi executivo do mercado financeiro, atuou no grupo Votorantim e foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa. Em 2016, coordenou a apresentação de uma proposta alternativa de reforma da previdência social formulada pelos professores da Unifesp. Weintraub atua como secretário executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni. Ele assumirá o lugar do colombiano Ricardo Vélez.
“Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados”, acrescentou o presidente.
Vélez esteve hoje (8) de manhã no Palácio do Planalto, em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, e deixou o local pela saída privativa, sem falar com a imprensa.
Ele cometeu diversas trapalhadas enquanto esteve ministro, como determinar a execução do hino nacional nas escolas e solicitar que professores gravassem vídeos e enviassem ao MEC. Também disse em uma entrevista que “brasileiros são canibais quando viajam ao exterior”. E, há uma semana, foi confrontado pela deputada federal Tábata Amaral (PDT/SP), de 24 anos, em uma comissão na Câmara dos Deputados, e ouviu da jovem parlamentar formada em Ciência Política que ele não tinha capacidade para comandar o Ministério.