Coluna Entrelinhas/Alexandre Alves
Com vários interessados dentro do grupo de situação em concorrer ao cargo de prefeito em 2020, agentes políticos que atuam nos bastidores já estão trabalhando para evitar um “racha” na base. Almejam encabeçar chapa, além do vice-prefeito Vilson Norberto Alves (PP), o vereador Douglas Borba (PP) e o atual presidente da Câmara, Marconi Kirch (DEM); e correndo pelas beiradas a vereadora Salete Cardoso (PR) e o vereador Ângelo Ramos Vieira (PSD).
As lideranças que fazem as articulações dentro dos partidos e não ocupam cargos eletivos já começaram a estabelecer conversas para encontrar uma forma de “acomodar” todos os interesses em jogo. “Biguaçu é maior do que qualquer projeto pessoal”, disse a este colunista um empresário do grupo. “Poderá, inclusive, alguém de fora do atual cenário politico surgir como candidato”, completou.
Flertando com a oposição
Dando grande peso ao seu próprio “capital político”, há situacionistas que “namoram” com a oposição para a próxima eleição municipal. Aduzem que, se no pleito de 2016 estivessem junto com o PMDB, o resultado nas urnas seria diferente, já que a eleição fora decidida por uma diferença de apenas 83 votos. De certa forma eles têm razão. Contudo, o perigo de flertar com seu opositor – no caso, opositor do grupo – é ser visto como “traidor” e o tiro acabar saindo pela culatra. O histórico de eleições municipais mostra que os eleitores não perdoam “traidores” e acabam abandonando-os no meio do caminho. Aguardemos para ver quem irá correr o risco.