O número de focos do mosquito Aedes aegypti aumentou em Santa Catarina nos primeiros meses de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o relatório divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta terça-feira (18).
Até 8 de abril, foram identificados 4,5 mil focos em 116 municípios. São 300 focos a mais do que o registrado no mesmo período de 2016. Das cidades com focos, 55 são consideradas infestadas.
“Ainda percebemos diversas condições propícias para a reprodução do Aedes aegypti no ambiente. O excesso de chuva é outro agravante, já que aumenta o risco do acúmulo de água e potenciais criadouros”, disse João Fuck, coordenador do Programa de Controle da Dengue em Santa Catarina, vinculado à gerência de Zoonoses da Dive/SC.
Os municípios considerados infestados farão neste mês o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), para identificar o tipo e quantidade de depósitos que possam ser criadouros do mosquito. O levantamento prevê a vistoria de uma amostra de 20% dos imóveis do município.
O boletim apontou que dos 1.284 casos suspeitos cinco foram confirmados – dois autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina; um importado, transmissão fora do estado; e dois permanecem em investigação de Local Provável de Infecção (LPI).
Dos 163 casos suspeitos de chikungunya, quatro foram confirmados, todos importados, com residência em Florianópolis, Itajaí, Mafra e Turvo e local provável de infecção nos estados do Pará, Espírito Santo e Bahia.
Dos 36 casos de zika vírus, um foi confirmado, com residência no município de Florianópolis e em investigação do local de infecção.