Por Diego Madruga / Florianópolis
A dificuldade financeira do Avaí não o impede de ir ao mercado. O Leão da Ilha busca soluções para driblar os problemas de caixa e, além de um volante, procura também um zagueiro. O nome da vez é o de Antônio Carlos. O jogador de 32 anos rescindiu contrato com o Fluminense no fim de janeiro, está sem clube e negocia com dirigentes azurras.
O perfil agrada. É um jogador experiente e que serviria de referência a um time jovem. No setor, André Santos, Célio Santos, Gabriel e Henrique são os nomes à disposição, sendo os dois últimos muito jovens. O que dificulta é a questão salarial, por isso o Leão tem cautela.
– Não posso deixar de olhar para meu orçamento. O fluxo de contratação funciona dentro de um processo estabelecido. Todo jogador oferecido é conduzido ao núcleo de inteligência do futebol, colhemos as informações pertinentes e depois vem para mim e junto com o financeiro eu posso avaliar se é possível contratar ou não. Muitos nomes me foram oferecidos e eu não pude contratar, então vamos aguardar – afirmou o diretor de Esportes do Avaí, Marcelo Gonçalves, à rádio CBN/Diário.
O jogador de 32 anos já não vinha sendo utilizado pelo Fluminense desde antes da reta final do Brasileiro de 2015, e, fora dos planos, nem participou da pré-temporada. Ele retornou ao clube onde foi revelado no fim de abril, após passagem pelo São Paulo, mas fez apenas 17 jogos. Ele havia sido o herói da conquista do Carioca de 2005 pelo Flu, e retornou ao Tricolor dez anos depois.
O Avaí tem cautela também com João Schmidt. O jogador do São Paulo foi titular na quarta-feira, pelo Campeonato Paulista, e ainda não sabe se será aproveitado no Tricolor. O desejo do atleta é ter mais minutos de jogo. Em um primeiro momento, estava tudo encaminhado, mas o técnico Edgardo Bauza decidiu utilizar o atleta de 22 anos. Agora, o Leão aguarda para saber se será possível contar com o jovem por empréstimo até o fim da temporada.
– Penso em jogar. Estou precisando ter uma sequência de jogos. Estou esperando a oportunidade para mostrar meu futebol. Não está definido (o futuro). Meu momento é no São Paulo. Deixo para a diretoria e para os empresários definirem. O jogador sempre pensa em jogar. Estou em uma idade boa e sou novo. Independentemente para onde vou, se fico no São Paulo ou saio, penso em jogar – afirmou o volante após a partida contra o Novorizontino.
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