Representantes do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e da Guarda Municipal de Florianópolis participaram de uma reunião, nesta quinta-feira (19), para organizar um teste na mudança de trânsito necessária para as próximas etapas da obra de restauração da Ponte Hercílio Luz.
Ficou definido que será realizado um teste com fechamento com cones de uma das faixas da Avenida Beira-Mar Norte (sentido entrada na Ilha), localizada abaixo da estrutura da ponte. A demarcação da área será realizada na noite do dia 30 para 31 de janeiro. E ao longo do dia 31, uma terça-feira, será realizado o teste, acompanhado por equipes da Guarda Municipal. Orientações para a população serão divulgadas mais próximo à data.
Dependendo do resultado do teste, será definido como será executada a interdição necessária durante os próximos trabalhos de restauração, explicou o engenheiro fiscal da obra da Ponte Hercílio Luz, Wenceslau Diotallévy. A comandante da Guarda Municipal de Florianópolis, Maryanne Mattos, e o agente Deivid Fernandes da Rosa, acompanharam o encontro desta manhã.
Ao longo dos próximos trabalhos na Ponte Hercílio Luz, serão duas principais etapas que devem interferir no trânsito na região insular e no continente. A primeira delas é o reforço das bases de sustentação, que exigirá cuidados extras no tráfego nas imediações das duas cabeceiras da ponte. E outra etapa que vai interferir no trânsito é a transferência de carga do vão central para a estrutura provisória construída abaixo da ponte. Os trabalhos de transferência, previstos para o início de fevereiro, serão realizados na parte da noite.
Ciclo da obra
A Ponte Hercílio Luz, que completou 90 anos em maio de 2016, passa pelo último ciclo de obras do trabalho de restauração. O contrato com o grupo português Teixeira Duarte foi assinado em março do ano passado e a ordem de serviço foi entregue no dia 18 de abril. O prazo de execução previsto é 30 meses, com conclusão dos trabalhos prevista para o segundo semestre de 2018.
Em março de 2016, foi concluída a construção da estrutura chamada ponte segura. Trata-se da implantação de um apoio temporário, com a finalidade de estabilizar a estrutura da obra original, garantindo a sua integridade a efetiva conclusão de sua recuperação. Foram instaladas cinco estruturas em formato de treliças entre as quatro torres erguidas abaixo da estrutura original. Como a base das torres é submersa, o trabalho realizado foi bastante complexo. No final de 2016, também foi concluída a etapa de substituição das longarinas e transversinas, peças principais da base. Elas formam uma trama que será o suporte para o piso por onde passarão os automóveis.
Alexandre Lenzi
Assessoria de Imprensa