A 1ª Bienal do Livro em São José, que abriu na terça-feira (7) pela manhã, está atraindo público acima das expectativas dos organizadores. Nem mesma a chuva foi motivo de desencorajar as pessoas a sair de casa. A família veio completa: crianças atraídas pelos livros coloridos e estande de brinquedos educativos e inclusive os pets, em grande números, desfilam pelos corredores do Centro Multiuso.
Editoras e escritores se revezam para comandar a programação de saraus literários, oficinas de escrita, literatura. A oficina de origami, as dobraduras de origem japonesa, movimenta a sala A. No palco, palestras e atrações musicais se alternam.
No espaço contação de histórias, a personagem Elza saiu das páginas da obra “O menino que se escondia”, de autoria de Mariana Kadlich de Souza, para atrair os olhares atentos da criançada. Na Oficina de Escrita Criativa comandada por Carlo Manfroi, redator premiado, publicitário, diretor de criação, escritor e professor, o foco é na arte de tecer os textos.
O escritor espera que a 1 ª Bienal possa reunir pessoas com diversas bagagens para a oficina de escrita criativa. “Acho interessante a iniciativa da Bienal; sou um fã dos livros, traz oportunidade de aprendizado.Espero que a oficina possa promover essas transformações, mostrar outras visões de mundo, discussões positivas. Nas oficinas sempre temos surpresas, as turmas são um presente, aprendemos muito com elas, são pessoas diversificadas, nos fazem sair da zona de conforto. Espero que tenham interesse em participar e enriquecer a oficina”, pontua.