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Depois de rastrear uma área de 100 quilômetros quadrados em 14 dias, o Grupo de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros encerrou, neste domingo (14), as buscas pelo avião monomotor que caiu ao sul da Ilha do Campeche, em Florianópolis, no dia 1º de fevereiro, sem encontrar vestígios dos dois ocupantes da aeronave e da caixa-preta.
Segundo o coronel do 1º GBS, Elton Zeferino, somente o aparecimento de novas evidências poderia reabrir os trabalhos de buscas. “Ficamos surpresos, mas foi feita varredura de uma área de 100 km² em mais de 200 quilômetros de embarcações percorridas”, afirmou.
Os únicos destroços da aeronave encontrados, carenagens e partes de estofamentos, foram recolhidos ainda no dia do acidente. Deste então, nenhuma nova pista que levasse ao paradeiro da aeronave ou aos corpos do empresário Robson Guimarães, de 46 anos, e do piloto Marlon Neves, 38, foi encontrada.
A empresa Bigsal, da qual Robson era sócio proprietário, chegou a contratar uma empresa especializada em resgates para reforçar os trabalhos, mas nada foi encontrado. “Uma das teses é que o avião teria ficado destruído na hora da queda. Outra é que os corpos estão presos à cabine, no fundo do mar”, explicou o coronel.
As investigações são realizadas pelo Seripa 5 (Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), com base no Rio Grande do Sul. Sem sucesso nas buscas subaquáticas e com sonar, o órgão divulgará se vai adotar novo procedimento para apontar as causas do acidente e atestar a morte dos dois ocupantes.
Proprietário da empresa Big Sal, em Ji-Paraná, e pecuarista em Rondônia, Robson Guimarães havia se mudado com a mulher Débora para Jurerê Internacional, em Florianópolis, e viajava seguidamente para Rondônia.