Da Redação
O Brasil deu adeus à Copa da Rússia nesta sexta-feira (6), ao perder de 2 a 1 para a Bélgica, em Kasan. O time canarinho tomou dois gols no 1º tempo e não teve forças para ir buscar o placar necessário ao menos para levar o jogo para a prorrogação. No segundo tempo, aos 31 minutos, a seleção brasileira diminuiu com gol de Renato Augusto, mas ficou somente nisso.
Com o resultado, o Brasil volta para casa e a Bélgica enfrentará a França na semifinal, em jogo a ser realizado na terça-feira (10). A outra semifinal será disputada entre o vencedor de Rússia x Croácia e Suécia x Inglaterra. Assim, a final será europeia, sem nenhuma seleção sul-americana na decisão.
TIME APÁTICO
A seleção de Tite se mostrou apática desde o começo do jogo, sem “agredir” ofensivamente o adversário. Com duas linhas defensivas belgas pela frente, os jogadores brasileiros preferiram ficar trocando passes na frente da área e, nas vezes que tentaram entrar na área pelo meio, foram bloqueados por belgas.
A escalação do time também se mostrou equivocada – apesar de manter a mesma formação que saiu jogando na vitória contra o México -, ao ponto de que manter Gabriel Jesus (que não fez nenhum gol na Copa) como centroavante para disputar espaço contra os fortes zagueiros belgas. Firmino deveria ter entrado jogando, devido ao seu porte físico – mais forte que Gabriel – e também por ser mais efetivo no ataque, nas vezes que substituiu o titular nesta copa.
VOLANTE DO 7 A 1
O volante Fernandinho – aquele que estava jogando de titular na Copa de 2014 quando o Brasil levou o fatídico 7 a 1 da Alemanha – não mostrou o por quê de estar novamente na seleção. No jogo de hoje, ele fez o gol contra, não matou a jogada de contra-ataque da Bélgica que resultou no segundo gol, e ainda errou vários passes curtos, de cinco metros – fundamento primordial do futebol.
NEY QUEM?
Neymar foi outro que nada fez para tentar mudar o panorama do jogo. O jogador do PSG não conseguiu fazer entrar na zaga belga. Tentou insistentemente entrar pelo meio do sistema defensivo vermelho e, mesmo sendo interceptado todas as vezes, pouco tentou entrar pelos lados. Aquele que sonha em ser “o melhor do mundo” não fez nenhuma infiltração quando os seus companheiros estavam procurando com quem jogar na frente da área. Apático, Neymar nem parecia que estava em campo.
DOUGLAS COSTA, O “TITULAR”
O atacante Douglas Costa jogou duas vezes nesta copa, saindo do banco de reservas. Em ambas, contra a Costa Rica e hoje contra a Bélgica, mostrou que deveria ter sido escolhido titular da seleção, pois sempre tentou jogadas ofensivas, de infiltração, e em direção ao gol. Tite fez escolha errada em mantê-lo no banco.