O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (22), o texto principal da Medida Provisória 870/19, que reorganiza a estrutura ministerial do Poder Executivo, diminuindo o número de pastas e redistribuindo atribuições. O texto mantém 22 ministérios no governo Bolsonaro.
No entanto, os parlamentares impuseram uma derrota ao Palácio do Planalto, retirando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, retornando-o ao Ministério da Economia, órgão ao qual pertencia antes da MP ser editada. Foram 228 votos a favor da mudança contra 210.
O Coaf foi criado em 1998 e é responsável por investigações relacionadas à lavagem de dinheiro a partir de informações repassadas pelo sistema financeiro sobre movimentações suspeitas de recursos.
Os defensores da transferência para o Ministério da Justiça, sob o comando de Sérgio Moro, argumentaram que isso facilitaria o combate à corrupção.
Já os que votaram a favor de sua permanência na área econômica disseram que esse é o padrão adotado em vários países pela proximidade técnica do tema.
Veja como votaram os catarinenses:
Tirar o Coaf de Sérgio Moro:
- Pedro Uczai (PT)
Manter Coaf com Sérgio Moro:
- Carlos Chiodini (MDB)
- Carmen Zanotto (Cidadania)
- Caroline de Toni (PSL)
- Celso Maldaner (MDB)
- Coronel Armando (PSL)
- Daniel Freitas (PSL)
- Darci de Matos (PSD)
- Fábio Schiochet (PSL)
- Geovania de Sá (PSDB)
- Gilson Marques (Novo)
- Hélio Costa (PRB)
- Ricardo Guidi (PSD)
- Rodrigo Coelho (PSB)
Não votaram
- Ângela Amin (PP)
- Rogério Mendonça – Peninha – (MDB)