Aproximar o trabalhador que busca uma recolocação no mercado de trabalho do empregador. Esta é a função principal do Sistema Nacional do Emprego (Sine), órgão que em Santa Catarina é coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE). Para facilitar essa ponte, ocorre em diferentes regiões do estado a Caravana do Emprego, que faz parte do projeto Gente Catarina. Nesta quarta-feira, 23, a iniciativa completou mais uma agenda, desta vez em São José, na Grande Florianópolis, onde totalizou 250 atendimentos e cerca de 300 encaminhamentos.
Assim foi para Aline Aparecida que saiu da Caravana desta quarta, 23, com um encaminhamento para uma das vagas disponíveis pelo Sine. Ela está buscando oportunidades na área de auxiliar logística, recepcionista ou balconista e conseguiu uma entrevista. “A iniciativa é ótima, já que muita gente está precisando de emprego”, diz.
O diretor de Emprego e Renda da SDE, Diego Goulart, explica que a Caravana, um ônibus com a equipe do Sine, presta o atendimento à população, como encaminhamento para as vagas e dicas de como se portar em entrevistas e confecção de currículos. Candidatos podem ser encaminhados para até três diferentes vagas de emprego.
Para o autônomo Edson do Nascimento (foto), a Caravana do Emprego facilita a vida de quem está em busca de uma oportunidade e precisa se deslocar. “É mais fácil e barato se locomover para mais próximo da nossa casa do que sair procurando oportunidades pela cidade e região”, explica. Desempregado há mais de um ano, e com a urgência de uma família para sustentar, está à procura de vagas de estoquista. Na Caravana, foi encaminhado para as vagas disponíveis dentro do seu perfil.
Claudicéia de Oliveira Martins também está há mais de um ano procurando emprego de auxiliar de produção e de cozinha e foi até a Caravana para encontrar uma oportunidade, já que precisa sustentar a filha.
“Assim como aconteceu em São José, a próxima cidade a receber a Caravana será Balneário Gaivota. A intenção é levar as oportunidades disponíveis do Sine o mais perto possível da população, que muitas vezes, desempregados, não têm condições de gastar com a locomoção”, avalia o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.