Um caso de gripe aguda provocada por vírus Influenza A está sendo investigado em Biguaçu, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira à tarde, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), da Secretaria de Estado de Saúde (SES). O Laboratório Central do Estado (Lacen) faz exames para identificar se a pessoa que ficou enferma foi acometida pela subtipagem do vírus H1N1 ou H3N2. O resultado deve sair nos próximos dias.
Na Grande Florianópolis já são 24 casos de Influenza A, este ano. A capital teve o maior número, registrando 15 gripes agudas, sendo nove para H1N1 e seis em investigação de subtipagem. São José registrou quatro enfermos, sendo três com H1N1 e um sob investigação; e Palhoça dois, um H1N1 e outro ainda a ser analisado pelo Lacen. Além de Biguaçu, também houve um caso em Alfredo Wagner e outro em Canelinha.
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Números do Estado
Até o dia 2 de junho (Semana Epidemiológica 22) foram notificados 1.459 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina. Destes, 333 (22,8%) foram confirmados para influenza, sendo 122 (36,6%) pelo vírus influenza A (H1N1), 206 (61,9%) pelo vírus influenza A, aguardando subtipagem (para identificar se o vírus é do tipo H1N1 ou H3N2) e cinco (1,5%) pelo vírus influenza B.
Outros 590 casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), e 529 casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial. Os dados constam do informe epidemiológico 13 sobre influenza atualizado nesta quinta-feira, 2, e divulgado pela diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.
Dos 112 óbitos por SRAG notificados, 39 foram confirmados por influenza, sendo 29 (74,4%) pelo vírus influenza A (H1N1), nove (23,1%) pelo vírus influenza A, aguardando subtipagem e um (2,6%) pelo vírus influenza B. Outros 53 óbitos por SRAG apresentaram resultado negativo para influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada, e 20 se encontram em investigação.
Os dados contidos nesse informe são da vigilância universal de Síndrome Respiratória Aguda Grave que monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento do vírus influenza, orientando os órgãos de saúde na tomada de decisão frente à ocorrência de casos graves de SRAG causados pelo vírus.
Os dados são coletados pelas Secretarias Municipais de Saúde por meio de formulários padronizados e inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação on-line: Sinan Influenza Web. As amostras laboratoriais são coletadas e encaminhadas para análise ao Lacen/SC.