Em 65 dias de atuação, a Delegacia de Combate a Estelionato (DCE) da Capital, órgão da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis (DPGF), registrou 2,7 mil Boletins de Ocorrência. De acordo com os delegados que atuam na DCE, Osmar Carraro e Paulo Hakim, o prejuízo causado pelos estelionatários às vitimas, só em Florianópolis, chega a aproximadamente R$ 20 milhões. A atuação qualificada dos policiais civis da DCE resultou na recuperação de R$ 450 mil e no bloqueio judicial de R$ 2,5 milhões.
Para a delegada Michele Alves Correa Rebelo, diretora de Polícia da Grande Florianópolis, disse que a Polícia Civil detectou a demanda, em razão do aumento de registros policiais envolvendo estelionato. “Esses criminosos que antes aplicavam golpes de forma presencial, ou com papel, migraram do meio físico para o virtual. Essa mudança exige um conhecimento técnico qualificado, um investimento em tecnologia, para que nós possamos, então, apresentar resultados com eficiência”, assinalou a delegada Michele Alves Correa Rebelo.
No ranking dos golpes aplicados, o mais comum é o do falso banco; falso parente; sites falsos; golpe do pix; Instagram e Facebook; pirâmide, OLX; passagens; sextorsão (nudes), entre outros.
Importante ressaltar que a DCE não faz o atendimento direto ao público. O cidadão que for vítima de estelionato poderá registrar o Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima ou pela delegacia virtual.
Dicas para se proteger de golpes
1. Não faça depósitos/transferências a parentes ou terceiros sem se certificar de que se trata do efetivo destinatário; contate a pessoa por outra via se necessário;
2. Cuidado ao realizar negócios com pessoas que pedem sigilo por motivos diversos – pode ser golpe;
3. Ao acessar sites de leiloeiros, certifique-se de que se tratam dos sites oficiais (há muitos sites fraudulentos);
4. Redobre a atenção com negócios realizados via internet, tanto em marketplaces quanto em relação a investimentos – antes de investir, certifique-se de que a empresa é credenciada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM); (inserir link)
5. Não forneça senhas ou dados pessoais a atendentes bancários por telefone – os bancos não ligam pedindo tais informações;
6. Caso receba ligações de supostas centrais de segurança de bancos, não repasse informações e procure sua agência ou uma delegacia de polícia para orientações.