A Delegacia de Proteção a Animais Domésticos (DPA) da Polícia Civil de Santa Catarina está completando, nesta quinta-feira (14), um ano de atividades. Ao longo do período, a unidade policial, ligada à Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis (DPGF), atendeu a 3.092 denúncias, nos 13 municípios em que atua: Florianópolis, São José, Biguaçu, São Pedro de Alcântara, Governador Celso Ramos, Antônio Carlos, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado e São Bonifácio.
Criada para atender uma demanda da sociedade, a DPA tem como objetivo apurar delitos de maus-tratos contra animais domésticos e crimes conexos. E os números mostram a relevância do trabalho desenvolvido pelos policiais civis da DPA, em parceria com instituições públicas e protetores de animais.
No primeiro ano de atividades foram instaurados 145 inquéritos policiais; 17 prisões em flagrante; 11 termos circunstanciados em flagrante e 82 operações policiais. Outro dado importante se refere à apreensão de 11 armas de fogo e 345 munições. Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos, no âmbito de atuação da delegacia. De acordo com a delegada Mardjoli Valcareggi, titular da DPA, nos últimos 12 meses 886 animais foram resguardados/resgatados.
Além de buscar a responsabilização criminal dos autores de crimes de maus-tratos, a equipe de policiais civis da delegacia atua na perspectiva da prevenção e, ao longo do ano, participou de seis feiras de adoção e realizou sete palestras em escolas e universidades. “Esses encontros são importantes porque além de trabalharmos a conscientização das pessoas sobre a responsabilidade de ser tutor de um animal de estimação, também aproximamos a Polícia Civil da sociedade catarinense”, destacou a delegada.