Cinquenta e sete armas de fogo e 30 armas “brancas” foram retidas na entrada dos prédios da sede administrativa, gabinetes dos desembargadores e Fórum Trabalhista de Florianópolis, desde o início do uso dos equipamentos detectores de metal, em julho do ano passado. Os dados são da Seção de Segurança Institucional, área responsável por controlar o acesso de pessoas nos três prédios do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Santa Catarina.
As pessoas flagradas com armas de fogo são encaminhadas para uma sala de desarmamento, onde os agentes verificam se o porte está de acordo com a legislação, retendo os itens num cofre. Já as armas brancas e outros objetos perigosos ficam guardados nas portarias.
Todos são devolvidos no momento da saída, à exceção das armas de fogo sem porte, que são encaminhadas à Polícia Federal. Além de facas, canivetes e pistolas, também foi retida uma adaga, um spray de pimenta e uma máquina portátil de choque. Até o momento, todas as armas de fogo retidas foram devolvidas.
O procedimento segue a portaria 87/2015 da Presidência do TRT-SC, que veda o porte de armas de qualquer natureza no interior do Tribunal, com exceção de magistrados e membros do Ministério Público, policiais e membros das Forças Armadas em serviço e empregados de empresas de segurança privada e de transporte de valores. Magistrados, servidores e estagiários também são liberados da inspeção.
Segundo Claudionor da Silva, chefe da Segurança, a intenção do controle de acesso é evitar conflitos e manter a integridade física de todos que atuam na Justiça do Trabalho. “A Segurança não pode esperar que os problemas aconteçam, tem de preveni-los”, ressalta.
A informação é do TRT.