Empresas e comércios de Biguaçu estão aderindo a uma nova modalidade de pagamento e recebimento: a moeda virtual Bitcoin. Em consulta ao aplicativo Bit Ofertas, nesta quinta-feira (3), foi constatado que um restaurante, um minimercado e uma marmoraria da cidade já estão habilitados. Estabelecimentos de outros municípios da Grande Florianópolis também constam no sistema de pagamento online.
O empresário e administrador do Restaurante Marina 3 Mares, Luiz Lunardelli, disse ao Biguá News que todo empreendedor deve estar atento às novas oportunidades de negócio. “Sempre na vanguarda oferecendo as melhores opções para os seus clientes, o Restaurante Marina 3 Mares é o primeiro da região a aceitar pagamentos em bitcoins”, comentou.
A empresa de Luiz Lunardelli transforma bitcoins em dinheiro vivo. O valor é definido pela cotação do dia. A moeda não pertence a nenhum país, pois não é emitida por nenhum Banco Central. Contudo, ela é aceita em todo o mundo. Para pagar ou receber bitcoins usa-se transferências bancárias para o aplicativo. O nível de segurança é um dos mais altos, com autenticação em dois níveis.
Se você está no time que ainda não conhece os bitcoins, é bem simples de entender: bitcoin é uma moeda como o real, o dólar, o euro, só que virtual. O que está acontecendo agora é que essa moeda, que antes só circulava nos meios digitais, atualmente está entrando no nosso dia a dia. Claro que ninguém carrega bitcoins no bolso, a “carteira com dinheiro” fica dentro do telefone celular e o pagamento é feito com a ajuda de um aplicativo.
Na hora de cobrar por um produto ou serviço, por exemplo, o aplicativo do comerciante gera um QR-Code, que traz informações como valor e a conta digital para onde irão os bitcoins. O aplicativo do cliente lê e faz o pagamento, ou seja, a transferência da sua conta no bitcoin para a conta do comerciante, também no bitcoin.
E a moeda está valendo muito. Em um ano, o bitcoin se valorizou 133% e tem se mantido em alta, sem muita volatilidade. Uma das explicações é a popularização do uso. Os usuários podem transacionar diretamente uns com os outros sem a necessidade de um intermediário. A rede bitcoin funciona de forma autônoma, sem um banco de dados central ou único administrador central, o que levou o Tesouro dos Estados Unidos para classificá-la como moeda digital descentralizada. Bitcoin é mais corretamente descrito como a primeira criptomoeda descentralizada do mundo. É o maior de seu tipo em termos de valor de mercado.