Segundo a Epagri/Ciram, está previsto o declínio acentuado de temperatura em Santa Catarina durante o sábado, 1. Nas madrugadas de domingo e segunda-feira, 2 e 3, as mínimas previstas variam de – 5°C a 5°C, com condições para formação de geada nas áreas altas do Oeste ao Planalto, Alto Vale do Itajaí e região serrana de Florianópolis.
Julho, agosto e setembro de 2017
A previsão é de temperatura mínima próxima a média climatológica e máxima acima da média em SC no próximo trimestre. Isso significa que as noites devem ser mais frias e as tardes, em geral, um pouco mais quentes. No entanto, especialmente nos meses de inverno são esperadas ondas de frio mais intensas e, por vezes, duradouras, que favorecem a condição de geada ampla no estado e neve especialmente na Serra.
Também são caraterísticas de inverno: veranicos e nevoeiros associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade. Nos meses de agosto e setembro, começam a ocorrer as queimadas.
A previsão é de chuva próxima a ligeiramente abaixo da média climática em SC no trimestre. O padrão de tempo mais seco, observado em boa parte do mês de junho, deve se estender para primeira quinzena de julho.
Eventos de chuva intensa, em curto espaço de tempo, podem ocorrer em qualquer época do ano. Por isso, ressalta-se a importância do acompanhamento diário da previsão do tempo.
O que se espera para época do ano
O inverno típico tem os meses de julho e agosto menos chuvosos do ano, com dias mais secos e ensolarados. O risco de temporal com granizo e ventania diminui, mas pode ocorrer associado à influência de frente frias, de sistemas de baixa pressão e de Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) mais comuns a partir de setembro.
Em julho, os valores de chuva variam de 70mm a 110mm no Litoral e Vale do Itajaí e de 110mm a 170mm do Oeste ao Planalto. Em agosto, a média de chuva sobe um pouco em relação a julho, variando de 110mm a 190mm no Oeste, Meio-Oeste e Planalto, e de 110mm a 150mm no Vale do Itajaí e Litoral.
Em setembro, o volume de chuva aumenta em relação a julho e agosto, variando de 150mm a 210 mm no Oeste e Meio-Oeste e de 110mm a 170mm nas demais regiões.
Também é a época de atuação frequente dos ciclones extratropicais próximos ao Litoral, que oferecem perigo às embarcações, com ventos fortes e mar agitado, que muitas vezes resultam em ressaca.