As quatro principais cidades da Grande Florianópolis – a capital, Biguaçu, Palhoça e São José – estão infestadas por focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya -, segundo informou, nesta quinta-feira (26), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), através do boletim n° 25/2019. Outras 90 cidades catarinenses também possuem infestação, conforme a tabela abaixo, representando incremento de 27% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 74 municípios nessa condição.
A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos. No período de 30 de dezembro de 2018 a 21 de setembro de 2019, foram identificados 23.160 focos do mosquito em 182 municípios. Comparando ao mesmo período de 2018, quando foram identificados 12.584 focos em 154 municípios, houve um aumento de 84% no número de focos detectados.
Dengue
Até o último dia 21 de setembro de 2019, foram notificados 6.642 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 1.821 (27%) foram confirmados. No mesmo período em 2018, apenas 56 deram resultado positivo.
Chikungunya
No período analisado, houve notificação de 566 casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Desses, 33 (6%) acabaram confirmados pelo critério laboratorial, 408 (72%) descartados e 125 (22%) permanecem como suspeitos. Do total de 33 casos confirmados até o momento, 32 são importados (transmissão fora do estado) e 1 permanece em investigação.
Zika Vírus
No período de 30 de dezembro de 2018 a 21 de setembro de 2019, foram notificados 153 casos no Estado, sendo que 138 (90%) restaram descartados, 7 (5%) inconclusivos e 8 (5%) permanecem como suspeitos. Em comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 66 casos, observa-se um aumento de 132% na notificação.