O governador Carlos Moisés embarca neste sábado (6), para a primeira missão internacional levando a contribuição de Santa Catarina para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP26, que ocorre em Glasgow, na Escócia. O chefe do Executivo estará com líderes de todo o mundo para debater ações de mitigação envolvendo as mudanças climáticas. A presença do Estado na conferência reforça o compromisso com as boas práticas.
Na COP26, Moisés falará de ações já desenvolvidas em Santa Catarina, convergentes a processos de transição da matriz energética do estado, para a utilização de fontes mais limpas de energia. Recentemente, um dos exemplos desse propósito do governo é o trabalho envolvendo a construção de alternativas para a cadeia produtiva do carvão de forma justa, levando em conta a restauração do meio ambiente e a preservação de milhares de empregos.
“Essa é uma pauta que trata do futuro da vida da nossa e das próximas gerações. As mudanças climáticas já podem ser sentidas em várias partes do mundo e não é diferente em Santa Catarina que, frequentemente, é acometido por catástrofes naturais. É nosso dever, enquanto gestores públicos, buscar alternativas sustentáveis, compartilhar bons exemplos e atuar para mitigar possíveis efeitos – e ainda mais intensos – das mudanças drásticas do clima”, afirma Carlos Moisés.
Uma das falas do governador será na manhã do dia 09 de novembro, no evento “Governadores pelo Clima: estados brasileiros liderando a implementação da NDC. A sigla significa Contribuição Nacionalmente Determinada e remete ao compromisso voluntário, já assumido por diversos países signatários do Acordo de Paris, para colaborar com a meta global de redução de emissões de gases do efeito estufa.
Durante o encontro serão destacados desafios e oportunidades para possíveis parcerias que possam acelerar a transição para a neutralidade de carbono no Brasil, com foco no desenvolvimento verde. Além disso, serão promovidos canais de troca de experiências para fortalecer o cumprimento de agendas climáticas. Secretários estaduais também devem compartilhar suas experiências para que uma agenda proativa de cooperação internacional possa ser construída.