Com o término das obras e a montagem dos equipamentos em processo de finalização, o Hospital Regional de Biguaçu deve ser inaugurado no dia 20 deste mês, segundo a previsão do governo do Estado. O atendimento na unidade, entretanto, só deve começar no dia 24.
Localizado no bairro Vendaval, com acesso pelas rodovias BR-101 e SC-407, o hospital terá 130 leitos, sala de cirurgia, maternidade e emergência, com capacidade total de atendimento de 2.655 pacientes ao dia. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação do governo, de início serão oferecidos apenas serviços ambulatoriais. Em uma segunda etapa, estão previstas internações clínicas e de emergência e, posteriormente, a realização de cirurgias eletivas de baixa e média complexidade.
Na construção do hospital, iniciada em abril de 2010, foram aplicados cerca de R$ 28 milhões. Já a manutenção dos serviços, quando a unidade estiver em plena operação, está estimada em R$ 2,6 milhões ao mês, montante que ficará a cargo dos governos federal e estadual e da prefeitura local. No momento, destacou o prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger (PSD), estão sendo realizados os últimos preparativos, como a composição do quadro funcional responsável pelos atendimentos. “A Beneficência Camiliana do Sul, entidade que vai administrar o hospital, já está terminando a contratação dos cerca de 350 funcionários que devem atuar no local.”
Outro ponto que será definido até a inauguração, disse Wollinger, é a forma como se dará o acesso ao atendimento na unidade. “A entidade ainda não definiu se será 100% público ou se vai aceitar convênios. Mas nesse primeiro momento também devem ser atendidas as demandas pelo SUS [Sistema Único de Saúde].”
Há cerca de 30 anos, lembrou o morador de Biguaçu, João Domingos Zimmermann, não era construído um hospital deste porte na região da Grande Florianópolis. Ele destacou que, além dos habitantes de Biguaçu, a obra vai beneficiar a população dos municípios vizinhos. “Este hospital representa muito não só para nós, mas para Antônio Carlos e Governador Celso Ramos, que juntos somam aproximadamente 100 mil pessoas e que atualmente precisam se deslocar para São José ou Florianópolis em busca de tratamento.”
Agência Alesc