A Grande Florianópolis já registrou 14 mortes este ano por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cujo vírus por ser influenza ‘A’ ou ‘B’, segundo dados divulgados na tarde desta sexta-feira (11), pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado de Saúde.
O maior número de vítimas fatais na região metropolitana da capital ocorreu em São José (5), seguido de Florianópolis (4), Canelinha (2), Biguaçu (1), Palhoça (1) e Tijucas (1). Ao todo, Santa Catarina já teve 114 óbitos provocados por influenza em 2016. São José é o terceiro que mais teve registros, atrás apenas de Joinville (9) e Blumenau (7).
A síndrome gripal SRAG leva à morte devido ao quadro de saúde do paciente evoluir com comprometimento da função respiratória, que na maioria das vezes leva à
hospitalização. Os casos podem ser causados por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B; ou por bactérias, fungos e outros agentes, explica a Dive.
Número de casos
Até o dia 8 de novembro, foram notificados 2.702 casos de SRAG em Santa Catarina. Destes, 738 (27,3%) foram confirmados para influenza, sendo 715 (96,9%) pelo vírus influenza A (H1N1), 16 (2,2%) pelo vírus influenza B, e os outros casos se encontram em investigação de tipagem, aguardando confirmação laboratorial.
As regiões de Joinville, Blumenau e Chapecó concentram o maior número de casos confirmados de SRAG pelo vírus influenza no estado até o momento. Os municípios que apresentaram o maior número de casos confirmados foram: Joinville (58), Blumenau (57), Tubarão (40), Criciúma (35) e Lages (35).