O jornalista Paulo Henrique Amorim, de 77 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (10), em sua casa, no Rio de Janeiro, vítima de um infarto fulminante. Ele deixa uma filha e a esposa, Geórgia Pinheiro.
PHA, como também era conhecido, estava na TV Record desde 2003, mas havia sido afastado pela emissora nas últimas semanas em uma decisão considerada política. O jornalista trabalhou em diversas redações: Globo, Veja, Manchete e Bandeirantes.
Atuou no ramo de jornalismo desde 1961. Cobriu eventos com repercussão internacional: a eclosão do vírus ebola na África (1975 a 1976); a eleição (1992) e a posse do então novo presidente norte-americano Bill Clinton (1993); os distúrbios raciais (1992) e o terremoto (1994) de Los Angeles; a guerra civil de Ruanda e a rebelião zapatista no México (1994).
Em 1972, Amorim ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria informação econômica pela reportagem “A renda dos brasileiros”, pela revista Veja.
Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. No ano seguinte, ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Em 2006, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano.
*Com informações do Pragmatismo Político e Portal R7