Ocorre no SESI de São José, no dias 19 e 20 de dezembro, a formatura de 135 jovens e adultos que finalizaram a educação básica em 2018. Participam dos eventos alunos do ensino médio de duas modalidades: Educação de Jovens e Adultos (EJA) e EJA Profissionalizante, que integra o ensino médio a cursos de qualificação profissional do SENAI.
Em todo o Estado, mais de 3,8 mil catarinenses estão concluindo a formação básica por meio do SESI neste ano. A gerente de educação básica do SESI, Maria Tereza Hermes Cobra, explica que o programa Educação de Jovens e Adultos do SESI se propõe a desenvolver atitudes que contribuam com a qualidade de vida das pessoas.
“A formação promove a valorização profissional do aluno, sua inserção produtiva e social, por meio do efetivo exercício da cidadania, e possibilita a cultura empreendedora e as noções de responsabilidade social”, afirma.
Para Maria Tereza, as razões para implementar o programa estão amparadas na necessidade da indústria e da sociedade de ter profissionais com sólida educação básica e com níveis cada vez mais elevados de qualificação profissional.
Desde 2016, o SESI passou a oferecer a EJA Profissionalizante, que visa a elevação da escolaridade básica e a qualificação profissional de trabalhadores da indústria. De acordo com a gerente de educação básica do SESI, os cursos são ofertados na modalidade de educação a distância.
“O modelo educacional da EJA Profissionalizante inclui uma metodologia de reconhecimento de saberes, por área de conhecimento, como fundamento para a construção de trilhas de aprendizagens personalizadas para cada estudante, disponibilizadas na plataforma de educação a distância, articulado ao um curso de qualificação profissional”, comenta. “O objetivo do processo é reconhecer e certificar as competências, a partir de um balanço entre a matriz de referência curricular e as competências desenvolvidas nas experiências de vida, e definir o itinerário formativo dos alunos”, completa.
Em Santa Catarina, não concluíram a educação básica 291.226 mil trabalhadores da indústria, segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2017, o que corresponde a 39% da força de trabalho do setor. O número de trabalhadores com escolaridade básica completa cresceu 11 pontos percentuais até 2017 (71,1%), se comparado com o índice em 2011 (60,4%)