A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) apura o furto de 250 quilos de explosivos levados do paiol de uma empresa em São José, na Grande Florianópolis. Há preocupação que o produto seja usado para ataques a caixas eletrônicos. Os explosivos estavam armazenados numa empresa, que fica na área rural de Forquilhinhas, desativada há três meses em razão da morte do proprietário em um acidente de trânsito na BR-101, em Palhoça.
Segundo o delegado Anselmo Cruz, da Divisão de Roubos e Antissequestro da Deic, o furto aconteceu entre a noite de sexta-feira para sábado e não há testemunhas. Os ladrões retiraram os explosivos das caixas para levá-los. A empresa estava devidamente de acordo com as normas de armazenamento e mantinha o produto em local fechado.
Ainda não se sabe se o Exército chegou a ser acionado para providenciar a retirada dos explosivos depois da desativação da empresa nem se houve a solicitação. A reportagem não conseguiu contatar a comunicação social do Exército no final da tarde desta quarta-feira.
— Sempre há essa preocupação que os explosivos possam ser utilizados por quadrilhas, mas anos já atrás já houve esse tipo de furto aqui na Grande Florianópolis. Estamos atrás de informações e caso alguém tenha pode repassar pelo disque-denúncia (181) — observou o delegado.
Outra carga é recuperada no Meio-Oeste
Em Videira, no Meio-Oeste, a Polícia Militar conseguiu recuperar uma outra carga de mais de 100 caixas de bananas de dinamite, na última terça-feira.
Os explosivos estavam dentro de um caminhão furtado em Pinheiro Preto, também no Meio-Oeste. Dois homens foram presos em flagrante.
Diário Catarinense