As lideranças políticas, empresariais e comunitárias que fizeram uma vistoria técnica na SC-407, nesta quarta-feira à tarde, saíram satisfeitas com o que encontraram. O grupo avaliou a recuperação paliativa feita pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), que encaminhou uma empreiteira para tampar buracos e trocar a capa asfáltica em alguns trechos.
O deputado estadual João Amim (PP) – que na época das cobranças da sociedade por melhorias intercedeu junto ao Deinfra – considerou que o trabalho feito atende aos anseios do momento, mas que é preciso investimento do Governo do Estado para revitalizar a rodovia. “Precisamos partir para o segundo passo, pois a SC precisa ser duplicada, sinalizada, ter ciclovias, entre outras melhorias.Esse é um objetivo que vou lutar permanentemente”, disse, ao Biguá News.
A presidente da Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig), Sandra Molinaro, disse que, em comparação com a buraqueira que a via estava, o atual estado da estrada ficou bom. “É claro que agora, junto com as lideranças políticas, empresariais e comunitárias, a Acibig vai lutar pela revitalização completa, pois a SC-407 está trafegável e é preciso garantir a segurança dos pedestres, ciclistas e todos os usuários. Nós já demonstramos força na mobilização do ano passado e acredito que devemos manter, juntos, a união para fazer o comitê gestor do Governo do Estado entender a importância em liberar os recursos”.
Para o presidente da Câmara Municipal, Vilson Norberto Alves (PP), o esforço concentrado da comunidade no final do ano passado surtiu resultado. “Valeu a pena a união das forças. Agora é mostrar a força da Comarca de Biguaçu para contemplar a revitalização da rodovia. Temos grandes empresas em nosso município e forte produção de hortaliças em Antônio Carlos. O Governo do Estado vai se conscientizar e liberar o dinheiro para essa obra”, previu o parlamentar.
A professora Ivone Weber, de 34 anos, moradora do bairro Santa Catarina, foi uma das que reivindicou a obra emergencial. Ela é natural daquela comunidade e viu, durante a sua vida, várias etapas da história da estrada. “Agora está melhor do que aquela péssimas condições do ano passado. Essa reforma foi apenas uma parte do que necessita ser feito, pois precisamos da revitalização e melhorar a segurança das pessoas que moram ao longo dessa rodovia. Vimos esta tarde que crianças, adultos e cilistas correm perigo andando à margem da 407. Não tem mais como continuar desse jeito”, falou.
Conforme dois projetos já elaborados, a revitalização da rodovia – sem a duplicação – estaria na faixa de R$ 7 milhões. Já a duplicação com ciclovia, trevos de acessos nos cruzamentos, desvios e outras melhorias, custaria aproximadamente R$ 35 milhões.