Da Assessoria – A Prefeitura de Biguaçu, através da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Associação Brasileira de Resgate e Amparo às Crianças e aos Moradores de Rua (Abraçar), estará cedendo duas médicas da Unidade de Pronto atendimento – UPA 24 Horas que passarão, no mês de fevereiro de 2018, 15 dias em Guiné-Bissau, no continente africano, realizando trabalhos voluntários contra a malária.
A associação surgiu há quatro anos e vem desenvolvendo trabalhos sociais desde 2013. Ela começou com apenas seis pessoas com a ideia de ajudar comunidades carentes e atualmente conta com mais de 70 funcionários, beneficiando quase 300 moradores em situação de rua, além de uma escolinha de futebol na comunidade Chico Mendes, que atende 56 crianças.
O objetivo do projeto é promover a inclusão social gerando oportunidades para todos os participantes tendo como pilares saúde, educação, cultura e esporte, resgatando valores e a construção de um futuro melhor, gerando oportunidades e dando as pessoas opção de escolha.
A entidade realiza mutirões de saúde, com a finalidade de proporcionar atendimento médico, (clinico geral e especialistas), nutrição e odontologia, criando acesso e conscientização contra todo o tipo de doença.
Convidada pelo Instituto Vilson Groh para liderar uma ação de saúde na África, a associação Abraçar criou o Programa de Combate à Malária, do qual participarão as médicas da UPA. Serão realizados plantões extras na unidade para suprir a falta das profissionais, com previsão de retorno para o dia 20 de fevereiro de 2018.
Foi tomado como tema desse projeto os cumprimentos Sawbona, que é usado em algumas regiões da África e tem seguinte significado: “eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim” e em resposta é dito, Shikoba, que significa “eu existo para você”.
As médicas Julia Espíndola e Adriana Silveira estiveram reunidas para tratar de detalhes da viagem humanitária com o secretário de Saúde, Dr. Heron Felício Pereira, superintendente da pasta, Genivalda Ronconi e Bruno Becker, representante do projeto.
O secretário Dr. Heron enfatiza que “essa experiência para elas será única, pois poderão conviver com uma outra realidade fora de Biguaçu e do Brasil, ganhando assim mais experiência de vida, mostrando solidariedade e preocupação com o próximo, se engradecendo como cidadãs e profissionais de saúde”.