Com as temperaturas em elevação, é preciso aumentar os cuidados contra o rotavírus. Os principais sintomas são vômitos, dores abdominais, febre e diarreia muito líquida e intensa. Os casos mais graves podem levar à morte do paciente. O rotavírus pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças de até cinco anos e em idosos. “Nesses grupos, a diarreia por rotavírus pode causar uma grave desidratação que pode levar até mesmo ao óbito”, alerta o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.
Segundo o diretor, não existe um tratamento específico para a doença, sendo que a principal ação de combate é repor os líquidos perdidos com o objetivo de evitar uma quadro grave de desidratação do paciente.
No caso da doença atingir crianças, é preciso ter cuidado para que o vírus não seja transmitido para outras pessoas, evitando que a criança doente frequente creches, escolas e outros locais com grande concentração de pessoas.
“Primeira coisa é evitar que a criança tenha contato com outras para evitar a transmissão da doença. Levar ao médico para manter a hidratação com bastante líquido e usar medidas de higiene sempre que se fizer o contato com a criança. Lavar bem as mãos com água e sabão e limpando o material de cama e do quarto”, orienta Macário.
Para se prevenir, é importante sempre lavar as mãos após usar o banheiro, antes das refeições, antes de preparar alimentos e depois de trocar a fralda de crianças ou se fizer contato com alguma pessoa que tenha o rotavírus.
Outra medida importante é a vacinação de bebês contra o rotavírus. Ela deve ser aplicada em duas doses. A primeira aos dois meses de vida do bebê e a segunda aos quatro meses.
Assessoria de Comunicação